sexta-feira, 23 de abril de 2010

Despedida


Devo desculpas aos leitores deste blog.

Em fevereiro, paramos de postar sem, ao menos, explicarmos nada a vocês. Ficamos 6 meses na ativa. Faltava entusiasmo e dedicação do grupo, que teve sua primeira experiência com blog em 2009.

O site era formado por seis pessoas e tinha uma, duas postagens por semana.... Ok, eu gostei bastante de escrever aqui (estudo jornalismo, nada mais óbvio que gostar de ler e escrever), adorei ler os posts dos meus amigos, os comentários, divulgar, criar, enfim...O Miscelâneas não tinha forças e deu no que deu, ou melhor, não deu. Todavia, sempre se começa de um "jeito". Isso significa que continuarei na blogosfera falando sobre múscia; cinema; comportamento; meios de comunicação; cultura trash e outras coisitas más.


Em breve sai outro blog!

Letícia F.


Algum comentário?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pitty canta: Você me adora!

Meus caros, vou confessar aqui: eu gosto de Pitty, gosto mesmo. Ela é bonita, tem algumas tattoos legais, foi umas das responsáveis por voltar a popularizar o rock no Brasil e tem um ótimo gosto musical. Agora... dos seus fãs, já não posso dizer que têm bom gosto, principalmente dos fãs adolescentes, os que também ouvem as bandas do momento.
Desse último disco dela, Chiaroscuro, o primeiro single a ser lançado foi o "Me Adora", em julho de 2009. Tocou e ainda toca muito nas rádios populares do Brasil, a garotada adora! Pitty diz que a canção ganhou outro significado depois da morte de Michael Jackson: de que as pessoas só dão valor às outras depois que elas se vão.
E isso é verdade, o hipócrita que negar isso que atire a primeira pedra!

Mas uma coisa vocês (alguns de vocês) hão de concordar... Essa letra foi escrita por uma adolescente com dor de cotovelo, com mais ou menos 16 anos. Fala sério!
Olhe o conteúdo :

Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
Só não desonre o meu nome


Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome


Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir


Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber


Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber


Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome


Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome


Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir


Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber


A construção dos períodos estão bem feitos, em um português quase formal, com exceção do palavrão. Ahhh sim, o palavrão!
Se tem uma coisa que eu acho que brocha numa canção é o palavrão. Nada de puritanismo, mas acho que um Cú, uma Foda, uma Porrazinha que for, tem hora e música certa. Acho válido os palavrões em Bichos Escrotos dos Titãs; em Nada a Declarar do Ultraje a Rigor e nas outras 57 canções deles...
Mas em "Me adora", o foda só ajudou a compor o refrão de uma adolescente chata e revoltada por ter levado um pé na bunda.

Essa música foi bastante elogiada por alguns críticos, por marcar uma maturidade no som da banda. Pitty afirma que foi uma indireta à mídia que a critica.Mas, sinceramente, acho essa uma das piooores letras que já ouvi deles.
Bem, "Teto de Vidro", "Máscara" faziam mais juz, não é? Me lembro de quando ouvia isso na adolescência, lá no Gibran....Frisando que nunca comprei, nem baixei nada da Pitty ,ok?
"Sou Mais do que seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome" Galere,uma funkeira disse isso. Ou melhor: Avisou!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Lixo ao invés de Luxo


O centro de São Paulo possui muitas lixeiras quebradas,arrancadas ou até mesmo queimadas por simples bitucas de cigarros que as vezes chegam a causar incêndio, mas há ,ainda o problema da falta de recipientes próprios para o lixo reciclável. A cidade não possui essas lixeiras específicas para cada material e não há previsão de quando elas serão implantadas.
A diretora de Projetos, Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Aparecida Regina Lopes Monteiro, afirma que as lixeiras colocadas pelas subprefeituras não são as melhores, mas diz que são resistentes e culpa o vandalismo pela falta de delas e também "orelhão" na capital paulista.
Entre o final de 2009 e o começo de Janeiro, 180 ruas, avenidas, praças e viadutos tiveram ao menos um ponto de alagamento na cidade de São Paulo, segundo o site do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências).
Um dos maiores agravantes de São Paulo são as enchentes,e o lixo que acumula jogado pela cidade impede o escoamento dessa água.Gerando um chaos no maior trânsito do país,deixando famílias doentes e ilhadas por diversas regiões sem ter a quem recorrer.
(matéria sobre o lixo em SP)http://www.youtube.com/watch?v=bMRTLCOo7eE

domingo, 24 de janeiro de 2010

The Pretenders Concert




Primeiro show internacional na gringa, The Pretenders com abertura da Juliette Lewis.

… Uma hora depois do marcado no ingresso lá estava eu chegando (sim, não costumo ser pontual), no Chevrolet Theatre aqui em Connecticut. Tive toda atenção dos funcionários na entrada, até fiquei surpresa, sei lá não estava mal acostumada…

Já escutava os agudos da Juliette de longe, na platéia a maioria nascidos entre os anos 50 e 60, me senti meio fora do aquário, mas desencanei e logo pensei: “Tenho bom gosto assim como eles” rs

Chopp na mão, curtindo a louquinha da Juliette primeiro!

Ela mandou bem, tem carisma, dança, joga o cabelo, faz movimentos engraçados, berra e já pegou o Brad Pitt, quer mais?!

Ainda consegui curtir uns 40 minutos do show dela e foi bem interessante, ela tem presença, mas acho que perdi a única música da banda dela que eu conheço e curto “Hot Kiss”, pena.

Mas eu estava ansiosa mesmo pra ver a Chrissie, a lenda!

Ela entrou cantando, Night in my veins a platéia acordou na hora, ela estava estilosa como sempre, aquele visual despojado e cool ao mesmo tempo. E aquela franjona nos olhos... Adoro!

Os caras da banda bem mais novos que ela, acho que ela é a única desde a formação original, bom, mesmo assim mandaram super bem!

Entre as mais famosas: Don´t get me wrong (minha preferida), I´ll stand by you, Brass in pocket, Back on the chain gang, Louie Louie e Kid.

Ela começou o show um pouco tímida, mas logo entrou no clima… dançava, tocava e fazia piadinhas no intervalos das músicas, sempre sorrindo e agradecendo!

Mas como tudo que é bom dura pouco… foi mais ou menos 1h e meia de show e ela começou a apresentar os integrantes da banda, se despediu e saiu.
Mas é claro que não podia faltar o tradicional “bis”, eles voltaram e tocaram Don´t get me wrong de novo, melhor impossível!

Só posso dizer que fiquei ainda mais fã da banda, rock´n roll com estilo e bom gosto.

O lado ruim: não podia tirar foto, tinha segurança por todos os lados vigiando, mas meu amigo peruano – cara- de- pau, tentou… tenho uma foto meia boca, mas pelo menos não passou em branco!

Os valores dos ingressos aqui são acessíveis quando pago em dólar, se convertermos em real ás vezes fica quase o mesmo valor se fosse no Brasil.

Paguei 70 dolares com a taxa, comprei pela internet e recebi o ingresso em casa pelo correio.

Falando do público: pelo que percebi a animação do brasileiro é única mesmo, aqui eles até tentam, mas são mais contidos!


So, Chrissie Hynde e sua trupe: Recomendo!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Jonah Rocks: O Pequeno Gênio da Bateria




Jonah tem 5 anos, começou a tocar bateria quando tinha 3 anos e meio. Ele não teve aulas, aprendeu a tocar assistindo bateristas no youtube.





Ele ama tocar System Of a Down, confiram o video dele tocando Toxicity!


domingo, 10 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes,o filme


Sherlock Holmes, o detetive mais pop da ficção, se eterniza no cinema.


Talvez tenha sido meu primeiro contato com a literatura estrangeira: com um dos exemplares de Sherlock Holmes-escrito por Sir Arthur Conan Doyle- e, quiçá, comprado por R$ 7 em alguma banca de jornal de São Paulo. As histórias de mistério e aventura sempre me chamavam a atenção e me tornei fã .


Sem dúvida, esse é o longa metragem de maior sucesso sobre o tal.
O filme já faturou 251 milhões de dólares, de acordo com o Omelete.
Dirigido por Guy Richie, o elenco é hollywoodiano: Robert Downey Jr, Jude Law, Rachel McAdams e Mark Strong.

Estreou no Brasil em 08 de janeiro e no dia seguinte fui vê-lo...

Robert Downey Jr não é bem o Sherlock que se imagina...Nem cara de inglês ele tem. Jude Low caiu perfeitamente no papel de John Watson. Rachel MacAdams estava muito elegante como Irene Adler ( "paixão bandida" de Holmes) e Mark Strong interpretou muito bem o vilão da história.
Foi uma produção cara: efeitos especiais, bastante slow motion, cenário bem recriado do caos de Londres do século XIX, trilha sonora de Hans Zimmer e repleto de cenas de ação.

O longa não foi produzido para ser considerado um cult e sim um blockbuster e agradar ao público, e para isso, se utilizou de todos os recursos disponíveis para faturar bilheterias.
Apesar de Robert Downey Jr não se parecer fisicamente com o Sherlock descrito nos livros, ele interpretou brilhantemente o detetive. Foi sarcástico, sagaz, inteligente e muito carismático, pensando nesse aspecto... o Holmes perfeito! (melhor só se fosse interpretado por Johnny Depp).
A ironia esteve presente no filme do começo ao fim, se não gosta de suspense nem ação, terá umas gargalhadas garantidas. A atuação da dupla Holmes e Watson foi competente às histórias clássicas e um completou o outro sem se ofuscarem.

A trama aconteceu do desvendar de um crime que, supostamente, havia acabado, na primeira cena. O vilão Lord Blackwood sai de seu caixão e volta a cometer crimes. Hum.... Magia negra, seitas pagãs...Meio sobrenatural, não?

E a aventura vai se desenrolando, Holmes estuda cada movimento e mergulha, literalmente, em suas investigações. A obra dá uma pincelada num hobby do investigador, o box, e rende uma cena bem fight club. E no desfecho, toda a explicação. Nenhum detalhe fica de fora.

E atenção: Vai ter continuação, claro.
Minha avaliação: Nota 8.0
Comparo o filme com Piratas do Caribe pela produção, atuação e piadinhas sarcásticas. Certamente, quem gosta de Piratas vai gostar de Sherlock Holmes.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Boris Casoy ataca novamente

Mais uma para o currículo de Boris Casoy.
O jornalista dos bordões famosos será lembrado, também, pelo "comentário infeliz" que fez aos garis no último dia de 2009,no fim do Jornal da Band.



E depois se retratou aos telespectadores, no dia 01/01:



Que o Casoy é um homem de opinião forte, incisivo e polêmico eu sabia, mas fiquei chocada ao ouvir o que disse sobre os garis. Não senti ravia, não me indignei, apenas paralizei. Não tava acreditando no que tinha escutado: "... o mais baixo da escala do trabalho."

O trabalho dividido em escalas (certamente, a profissão de jornalista está no topo), os garis/coletores de lixo/quem faz a limpeza das ruas está onde? No mais baixo, mais abaixo que as garotas de programa, elas têm glamour. Mas discutir profissões não é meu propósito aqui, e sim fazer uma reflexão.
Provavelmente, Boris Casoy não estava em um de seus melhores dias: o último dia do ano, festas, estresse do trabalho...Tudo isso deixa uma pessoa cansada e de mau humor.

Se ponha na situação:
Em um dia cansativo, acabo de apresentar um telejornal em horário nobre, vejo dois lixeiros desejando um bom 2010 com suas vassouras....tsc.... Isso é uma vergonha!
Num país onde um partido dos trabalhadores é o governo, onde a taxa de analfabetização é acima dos 30% da população- vêm dois varredores de rua dar votos de felicidades... Não, chega!

É a opinião dele, todos somos livres, podemos falar o que pensamos. Se o âncora do Jornal da Band acha que ser gari é estar no mais baixo da escala do trabalho, o que se pode fazer? Exigir suas desculpas em público>em rede nacional. Você, leitor, acha que foi o suficiente?
Com certeza não... Essa foi mais uma gafe, se é que pode se chamar assim, que os brasileiros não vão esquecer( está entre os vídeos mais vistos no youtube desde o dia primeiro). Até mesmo os colegas de emissora lamentaram o ocorrido: Otávio Mesquita.

Nada a ver, mas a acidez do Boris, imediatamente, me lembrou um diálogo dos amigos Joaquim, Zezo e Pelé- do filme "Os Três Zuretas", quando Pelé diz que quer ser piloto de avião quando cerscer e o Zezo responde: -Onde já se viu: preto piloto de avião.- Não sei porque, só me lembrou.

E os dois empregados da limpeza pública? O que têm a dizer sobre isso? E a classe trabalhadora revoltada com a ofensa...
Ainda estou chocada com o termo usado por ele, o interlocutor de um telejornal.
Imaginem só os comentários que não são vazados, pessoal!
ahahah Se fodeu o cara, vai ter que se explicar com o povão, será que a Band vai tomar soluções drásticas?
Meus caros, o assunto é um dos mais comentados no momento, causou revolta e vergonha em muita gente. Realmente, foi falta de respeito. Os garis foram convidados pela produção da Band para uma vinhetinha de fim de ano e são ofendidos pelo apresentador ao vivo, tudo bem que não era a intenção escapar o áudio, mas aconteceu.
Essa vai para os anais da Tv brasileira.